Mas, afinal, o que é design thinking e qual o potencial que ele tem de ajudar os líderes em seus desafios nas organizações?
Dizemos que design thinking é uma abordagem que combina o pensamento criativo com o pensamento analítico na resolução de problemas. Apesar de correta a definição, a verdade é que muitos profissionais dentro das organizações ainda não se envolveram com o design thinking e outros sequer têm certeza sobre o que se está falando quando mencionamos o pensamento de design.
Enquanto uma parte da organização se esforça para desafiar o status quo, encontrar meios de inovar e transformar as organizações, outra parte precisa administrar e encontrar maneiras de executar e crescer. Cada um com seus desafios, mas tudo sobre resolver problemas. É nesse contexto que o design thinking nos oferece um processo e um conjunto de ferramentas que extrai o melhor dos dois mundos para a tomada de decisão e resolução de desafios nesses contextos, aparentemente inconciliáveis, conduzidos por equipes que pensam diferentes e que parecem caminhar para direções opostas.
Fora das organizações, nesse mundo vica (volátil, incerto, complexo e ambíguo) em que vivemos, os problemas também não são nada fáceis. Desafios de um mundo que quer acertar, um mundo em que experimentar, tentar, errar e entender os pontos de dor das pessoas são dimensões críticas de uma solução criativa e inovadora. envolvendo pessoas em primeiro lugar, depois um conjunto de dados do passado que não são suficientes para nos ajudar a antecipar o futuro e, por fim, um time de pessoas com diferentes pontos de vista sobre o problema, mas capazes de trabalhar unidos e colaborativamente em torno de uma solução viável. O que não se vê acontecendo no mundo dos negócios, exceto em pouquíssimas empresas que não por acaso, se tornaram cases de sucesso em inovação no mercado.
Resumindo, sempre que nos depararmos com um problema com essas características, o design thinking será uma abordagem muito mais eficaz para resolvê-los do que os tradicionais métodos analíticos. É surpreendente o benefício do impacto que suas ferramentas criam, não só porque encontramos um caminho seguro para explorar novas ideias e oportunidades de negócios, mas também por causa da maneira particular de trabalhar em conjunto. As ferramentas permitem criar um alinhamento e consenso em torno de um desafio.
Em contrapartida, o que o processo de design nos pede é um pouco de investimento inicial por parte da equipe para compreender muito bem o problema, sob diversas perspectivas, e divergir sob o maior número possível de possibilidades, colaborativamente, para ao final investir tempo em soluções relevantes, que realmente importam e que vão proporcionar à organização novas oportunidades de inovação nos negócios. O processo é simples, as ferramentas são fáceis. O que complica é a disponibilidade das pessoas e organizações se permitirem um tempo mínimo para entender, aprender e experimentar.
E aí, curtiu o assunto de hoje? Comenta aqui embaixo as oportunidades que você viu para começar a aplicar o design thinking! Que problemas quer resolver? Vou adorar ler o que você escrever pra mim.
Para aprofundar seu conhecimento, venha conhecer meus cursos em detalhes.